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quarta-feira, 23 de março de 2011

AMERICANA - PAULINIA ou PEDAL DA QUARTA

Lá vou eu novamente pelas estradas da vida, pedalando minha bicicleta, pelo caminho que tem sido meu quintal ultimamente.

A manhã estava perfeita para quem gosta de pedalar.

















Mais uma vez pelo Salto Grande, Fazenda Saltinho, Paulinia.
Percurso de 42 km, com algumas subidas longas.

Chego em Paulinia pelo bairro João Aranha.
Parei no Pesqueiro do Marco para um suco aos 25km. 


A estradinha é muito bonita, sombreada e, em toda sua extensão podemos sentir o perfume do laranjal em flor. Simplesmente embriagante.



Mais à frente entro pela estrada que me leva às terras do Assentamento Milton Santos.


Este assentamento faz parte de uma terra que foi resgatada pelo estado em 1977, por conta de dívidas do proprietário com o INSS.

Encontrei um vídeo sobre o assunto:

http://www.youtube.com/watch?v=nRuJkxnAfy4&feature=player_embedded


Mais uma vez na Estrada Ivo Macris - asfaltada há pouco mais de um ano - verifico a má qualidade do asfalto.

Tudo bem, é uma estrada vicinal, mas na falta de comprometimento com as futuras gerações, fizeram-na sem acostamento.

O fluxo de caminhões pesados, vindos, em sua maioria, do polo petroquimico de Paulinia em fuga do pedágio, já deixou o asfalto em péssimas condições.

Mais à frente observo o conjunto de casas do Sobrado Velho, único bairro rural de Americana, que está em processo de tombamento pelo Patrimonio Histórico. 
Nem por isso a empreiteira responsável pela pavimentação fez alguma obra para segurança dos moradores.


Um pouco abaixo passa um ribeirão. Quando a estrada foi asfaltada, não foi construida uma ponte no local e assim,  nas fortes chuvas de janeiro, as águas do ribeirão levaram tudo e deixou no local uma cratera enorme.


Como consequência, toda a população residente na região ficou ilhada, só sendo possivel chegar ao local por uma estrada particular, de terra, que deixa o percurso maior e pior para os moradores.

Para atravessar a cratera, uma "pinguela" muito precária foi feita, mas pessoas e bicicletas passam por alí.

Hoje vi movimento de funcionários de uma empreiteira por lá. 
Quem sabe quanto tempo vai demorar para uma ponte ser construída?

A existência de uma pedreira na região agrava ainda mais a condição desta estrada, por conta do tráfego de caminhões pesados.

Saber que esta é a última área que o município de Americana dispõe para crescimento e que ainda se encontra sem um Plano Diretor definido e aprovado, me faz pensar nas futuras gerações.

Até a próxima!




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